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Título: Marcada (House of Night, vol. I)Autor(a): P. C. Cast, Kristin CastEditora: Novo SéculoNº de páginas: 328No mundo de Marcada, o vampirismo sempre existiu. Shakespeare era um vampiro, e boa parte dos grandes artistas também. O que não quer dizer que os vampiros sejam bem aceitos na sociedade. Muito pelo contrário. Quando Zoey Redbird, uma adolescente bastante comum de dezesseis anos, é marcada – acontecimento em que um morto-vivo vem lhe avisar que você é um vampiro, e se não fizer algo a respeito, vai morrer de verdade em alguns dias – , seu mundo vira de cabeça para baixo. Seus amigos a evitam, seu padrasto, que já era tiete de Hitler, força a menina a se submeter aos “cuidados” de sua religião (que, adivinhem?, é uma versão do cristianismo) e sua própria mãe se envergonha da condição da filha. Zoey sabe que tem que ir para a Morada da Noite (House of Night, nome da série de livros) – único jeito de evitar sua própria morte. E de aprender a lidar com o vampirismo. Com a ajuda da vovó Redbird, que vai lhe ensinar tudo sobre sua ascendência cherokee, Zoey vai para a Morada da Noite, onde descobre que a verdadeira amizade, ou melhor, o verdadeiro amor está naqueles que conseguem te aceitar e amar independente de qualquer coisa.
Muito bem, agora eu vou explicar detalhadamente porque eu dei apenas 1 estrela para Marcada. As moças Cast (que são mãe e filha, para quem não sabe) fizeram um grande negócio. Pura jogada de marketing. Elas pegaram todos os ingredientes favoritos dos adolescentes e escreveram um livro. Veja abaixo a lista desses ingredientes que fazem de Marcada um dos livros mais clichês do mundo:
Se você leu tudo que eu escrevi acima, você já sabe exatamente toda a história do livro. Zoey tem uma vida muito boa, um namorado bacana, melhor amiga de compras, tem um probleminha com o padrasto e tal, até que um dia ela descobre que é vampira. Muito preconceito, ela perde tudo, pobre-menina-rica, blá, blá, blá, vai para a Morada da Noite, onde, logo de cara, se depara com uma mocinha de joelhos colocando a boquinha nas partes baixas de um cara muito bonitinho (não vou citar nomes para não perder a graça). Então ela se envolve com o carinha bonitinho, e a mocinha safada fica com ciúmes. Só que Zoey é especial (outro segredinho que não vou contar), então ela faz uns amigos em questão de segundos, e em mais ou menos uma semana (sério, em uma semana!) ela e os amigos se tornam mais íntimos do que Selena Gomez e Demi Lovato, Zoey ensina uma boa lição à mocinha safada e suas amiguinhas acéfalas, vira a “rainha do baile” e ainda fica com o gostosão (juro que não estraguei nada, você deduz isso desde o primeiro dia de aula, quando ele entra na sala). Se você já assistiu Meninas Malvadas, A Nova Cinderela, High School Musical, Camp Rock ou qualquer coisa do gênero, você já sabe como é. Basta acrescentar o fator “vampiro” e voilá.
Eu li esse livro em 2008, porque quando acabei Crepúsculo, quis ler mais alguma coisa de vampiros. O livro nem sonhava em sair no Brasil. Quer saber como eu consegui terminar, se é tão chato? Dois motivos: eu queria saber se minhas previsões estavam certas – e sempre estavam – , porque eu não ia poder falar mal sem ter lido tudo; tem umas cenas calientes. E eu creio que a série só faz tanto sucesso por isso, porque nós, adolescentes, estamos com os hormônios em alta, e Zoey é uma tarada, e as autoras dos livros também, então, mesmo sem querer, você fica toda assanhada querendo saber da vida “amorosa” de Zoeybird.
Então, para terminar, vou citar dois pontos positivos do livro:
Se você é fã da Meg e curte umas histórias mais apimentadas (mas ainda bastante imaturas), pode ler Marcada (e o resto da série, que eu ainda estou lutando para terminar).
Resenha por Isadora C.
Categories: Editora Novo S�culo, P. C. Cast, Kristin Cast, S�ries/Sagas
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