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Título: Lua Azul
Autor(a): Alyson Noël
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 256
Site oficial da série Os Imortais
Ever é agora uma imortal. Iniciada nesse mundo desconhecido e sedutor por seu eterno amado, Damen, está empenhada em conhecer e dominar suas novas habilidades, mas algo terrível começa a acontecer. Acometido por uma doença misteriosa que ameaça, inclusive, sua memória, Damen não percebe que seus poderes se estão esvaindo – enquanto Ever se sente cada vez mais forte.
Desesperada para salvá-lo, ela viaja até a dimensão mística de Summerland, onde não apenas toma conhecimento da misteriosa história de Damen, brutal e torturante, mas também tem acesso aos segredos que regem o Tempo.
Com a lua azul que se aproxima, anunciando uma oportunidade única de se projetar para o passado ou para o futuro, Ever é forçada a decidir entre voltar no tempo e impedir o acidente que tirou a vida de toda a sua família ou ficar no presente e salvar Damen, que parece definhar a cada dia.
Sinopse oficial da editora
Vou resumir bastante essa resenha, já que tempo é dinheiro, e eu ando bem pobre. Alyson Noël deveria ter continuado na Grécia, investindo no que quer que ela estivesse fazendo lá, e não ter voltado aos EUA para se dedicar integralmente a seus livros.
Se você gostou de Para Sempre, tenho certeza que vai acontecer o mesmo com Lua Azul. Nada muda. O mesmo draminha adolescente, a mesma falta de profundidade das personagens, a mesma história forçada. Em vez de Drina, temos Roman, que cria todo um mistério sou-vilão-ou-sou-mocinho. Ever precisa lidar com os recém-adquiridos super poderes dela, decidir se dá ou não (é isso mesmo que você está pensando), se salva a Damen ou a sua família. Quer dizer, até parece que ninguém sabe qual escolha ela fará só de ler a sinopse do livro...
De verdade, eu gostaria de me estender mais nesta resenha, mas veja bem... não tenho mais o que falar. Não quero criticar mais, então calar-me-ei. Dou a Lua Azul o benefício de 2 estrelas porque, por algum motivo que foge à minha compreensão, ele te prende. Acho que o mistério, ainda que bem fraquinho, somado ao romance e a promessa de uma cena mais caliente (opa!) te fazem voar pelas poucas páginas do livro.
Resenha por Isadora C.
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Título: Para Sempre (Os Imortais, vol. 1)
Autor(a): Alyson Noël
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 295
Quando Ever Bloom anda pelos corredores do sua escola, sua presença não é notada. Vista como maluca, aberração , Ever tem como companheiros seus moletons com capuz e seu IPod, sempre no volume máximo.
O que ninguém sabe é o motivo por trás do seu isolamento. Ever, que poderia muito bem compor o lado popular de sua escola, sendo loira e atlética, vê a aura das pessoas. Sim, é aquela energia que fica em torno do corpo, aquela que faz o seu cordãozinho girar quando você brinca de pêndulo. Além disso, Ever consegue decifrar pensamentos.
Nem sempre as coisas foram desse jeito. Ever foi uma garota normal, líder de torcida, pai e mãe felizes, uma irmã chatinha-mas-legal, amigos, namorado, etc,etc,típico filme adolescente americano. Entretanto sua família inteira sofre um acidente de carro, e apenas Ever sobrevive, adquirindo seus dons de uma EQM (Experiência Quase-Morte).
É aí que minha chateação com o livro começou. Eu entendo o porquê da Ever estar depressiva, afinal perder a família inteira deve ser um peso quase impossível de suportar. Ainda assim, há um limite entre estar triste e ser extremamente chata.
Eu particularmente gosto de personagens femininas fortes, independentes e corajosas. Ever me pareceu fraca e superficial. Tudo bem, pra aguentar muitos pensamentos negativos a sua volta, lidar com a energia das auras e lidar com a aparição de sua irmãzinha morta, é necessário que se tenha um espírito forte. Entretanto falta-lhe a coragem para lidar com tudo isso de uma maneira menos infantil.
Além disso, seus dois melhores e únicos amigos no colégio chegam a irritar de tão simplórios. Haven é a pseudo gótica desesperada por atenção, enquanto seu amigo Miles é a caricatura do adolescente gay.Quem tem um pouquinho mais de simpatia e é um tanto mais complexa é Riley, a irmã de 12 anos de Ever, que ,como fantasma, fica perto de sua irmã por nenhum motivo aparente.
Como todo chick-lit, há o surgimento de um mocinho, galã. Damen é incrivelmente lindo, consegue fazer todo o tipo de tarefas, sejam manuais ou intelectuais, com incrível destreza ,e no topo disso, faz mágicas impressionantes. Ainda assim, quanto mais Ever o considerava, mais chato eu o achava. A única coisa que me despertou o interesse, e que com certeza despertou o interesse de Ever inicialmente, foi o fato de que Damen não possuía aura. Nem quando estava irritado, apaixonado, com cíumes, nada,zero,nothing. E a partir desse pequeno pormenor o enredo de mistérios sobrenaturais se desenrola.
OK, não é tão ruim como eu digo. Talvez seja, mas ao mesmo tempo ocorreu algo que não acontecia desde que li “A Hospedeira”: eu simplesmente não consegui largar o livro. Passava dia e noite lendo, em todos os lugares que se possa imaginar (imaginem TUDO). De fato, me lembro de estar escovando os dentes às 3:30 da madrugada e estar com o livro aberto, lendo o final,tentando descobrir o que Damen era na verdade, e por quê Ever tinha seus dons.
Para Sempre é o primeiro de uma série de 6 livros. Comparado a “Crepúsculo” por razões que a autora deste post desconhece, o livro pode tanto agradar quanto fazer você querer jogá-lo na privada, à la Gina Weasley e o diário de Tom Riddle.
Resenha por Gabriela